sábado, 9 de setembro de 2017

FELIZ DIA DO VETERINÁRIO


QUANDO INDICAR A QUIMIOTERAPIA

Prezados colegas e proprietários,

A oncologia veterinária nos últimos anos vem se concretizando, oferecendo várias modalidades terapêuticas e profissionais capacitados no diagnóstico e tratamento do câncer.

            A abordagem do paciente oncológico deve ser minuciosa, tanto para o diagnóstico como para o estadiamento da doença, que avalia o grau de comprometimento do paciente, e está relacionado à sobrevida e até mesmo ao tipo de tratamento a ser empregado.

            Inicialmente, para o diagnóstico pode ser empregado o exame citológico, como triagem, que em alguns casos, direciona até mesmo a abordagem cirúrgica. É um exame fácil de ser realizado e com rápido resultado, mas em contrapartida pode sofrer interferência, quando apresentar inflamação no local da lesão principalmente.

            O mesmo animal pode apresentar vários tipos tumorais, como por exemplo, neoplasias cutâneas, neoplasias mamárias entre outros. Com isso, a necessidade de avaliação do tipo tumoral. A histopatologia é o exame que irá definir o tipo tumoral, na maioria dos casos, mas existem exames mais aprimorados que são empregados, quando a origem tumoral não é possível de ser identificada, como colorações especiais e análise molecular dos tecidos. Por isso, é importante a confiança e o contato com o patologista veterinário.

            Após o diagnóstico da neoplasia maligna, operável ou não, pode haver a indicação do tratamento quimioterápico. A quimioterapia pode ser utilizada como única forma de tratamento (neoplasias circulantes: linfoma multicêntrico), como tratamento neoadjuvante (para reduzir o tamanho do tumor antes da cirurgia), como tratamento adjuvante (após a cirurgia para destruir células cancerosas que possam estar disseminadas pelo organismo) ou nos casos de recidivas.

            A quimioterapia na medicina veterinária tem o objetivo de aumentar o tempo de vida do paciente, com o controle do crescimento tumoral e de metástases.

            Os principais efeitos colaterais estão relacionados à ação das drogas, que agem sobre as células em rápida divisão, neoplásicas ou não, como trato gastrointestinal, podendo apresentar vômitos e diarréia, medula óssea – imunossupressão, queda de pêlo – em algumas raças. Esses efeitos podem ser minimizados com medicação de suporte administrada durante todo o tratamento quimioterápico. Contudo, cada animal responde diferente a quimioterapia, assim como o tratamento também é individual, por isso a necessidade de exames periódicos antes e durante a quimioterapia.


      Sendo assim, em alguns casos de pacientes, caninos e felinos, existe a indicação do tratamento para o câncer, seja com cirurgia, com quimioterapia, radioterapia, ou associação dessas modalidades terapêuticas. Antes de desistir de tratar, busque as opções de tratamentos disponíveis.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Outubro Rosa! 
Um movimento de conscientização da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama! Assim como as mulheres, nossos amigos, em especial as cadelas também podem apresentar tumores de mama! por isso a importância da prevenção e diagnóstico precoce nas mulheres e nos animais!

Outubro Rosa! abrace essa causa!

Meninas, já fizeram auto exame? e palparam as maminhas da sua cadelinha?



Olá pessoal,

Depois de mais de um ano, estou de volta. Agora sou a mãe do Felipe e veterinária.

Muitos pacientes apareceram e foram tratados, alguns viveram outros não, mas foi oferecido a esses animais a possibilidade de um tratamento quimioterápico. Mas como saber se o se animal de estimação tem câncer?

A lesão suspeita normalmente observada é um nódulo, que pode acometer tanto externa como internamente. Nódulos externos são visíveis e palpáveis, já os nódulos internos podem ser palpados e identificados pelos exames de imagem.

Algumas lesões de difícil cicatrização podem ser um câncer, que somente através da análise do material, coletado por citologia e/ou histopatologia poderá fechar o diagnóstico.

Somente um médico veterinário e após análise do material é possível dizer se é ou não câncer.

Ao aparecimento de qualquer lesão, nódulo, massa, aumento de volume, busque atendimento o mais rápido possível.

o diagnóstico precoce é fundamental para cura e sobrevida dos nossos amiguinhos!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Lipoma em cães


O lipoma é um tumor benigno de células de gordura, normalmente abaixo a pele e caracteriza-se por uma massa circunscrita e não dolorosa. É o tipo de tumor subcutâneo mais comum em cães. Apresenta crescimento lento e normalmente aparece em animais idosos e com sobrepeso.

O diagnóstico é feito pela avaliação clínica geral do paciente e exame do nódulo, como localização, consistência, tamanho e tempo de evolução. Para confirmação do lipoma é necessária a realização de uma punção de material com agulha fina para análise no microscópio. Se o animalzinho apresentar vários nódulos, é indicada a análise de cada nódulo, pois podem ser de tipos diferentes e com indicação de tratamentos diferentes.

O importante na análise do material é a confirmação da suspeita de lipoma e também a exclusão de outros tipos de neoplasias subcutâneas que podem ter o aspecto de um nódulo de gordura, e na verdade serem câncer.

Mesmo sendo considerado um tumor benigno e de crescimento lento, o lipoma pode se tornar grande e comprometer a função, como a de locomoção, por exemplo, quando próximo à região articular. Com isso, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica.

Fique atento! Nem todo nódulo macio, pequeno, indolor é inofensivo, e não se deve deixar crescer para buscar atendimento.

Sempre observe durante o carinho, banho ou escovação do pêlo do seu animal, se apresenta alguma elevação na pele e até mesmo outras lesões dermatológicas. Ao sinal de qualquer alteração, procure um médico veterinário, o diagnóstico e tratamento precoce são responsáveis pela maior sobrevida e taxa de cura nos animais.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Quando indicar a quimioterpia?

Prezados colegas e proprietários,

A oncologia veterinária nos últimos anos vem se concretizando, oferecendo várias modalidades terapêuticas e profissionais capacitados no diagnóstico e tratamento do câncer.

            A abordagem do paciente oncológico deve ser minuciosa, tanto para o diagnóstico como para o estadiamento da doença, que avalia o grau de comprometimento do paciente, e está relacionado à sobrevida e até mesmo ao tipo de tratamento a ser empregado.

            Inicialmente, para o diagnóstico pode ser empregado o exame citológico, como triagem, que em alguns casos, direciona até mesmo a abordagem cirúrgica. É um exame fácil de ser realizado e com rápido resultado, mas em contrapartida pode sofrer interferência, quando apresentar inflamação no local da lesão principalmente.

            O mesmo animal pode apresentar vários tipos tumorais, como por exemplo, neoplasias cutâneas, neoplasias mamárias entre outros. Com isso, a necessidade de avaliação do tipo tumoral. A histopatologia é o exame que irá definir o tipo tumoral, na maioria dos casos, mas existem exames mais aprimorados que são empregados, quando a origem tumoral não é possível de ser identificada, como colorações especiais e análise molecular dos tecidos. Por isso, é importante a confiança e o contato com o patologista veterinário.

            Após o diagnóstico da neoplasia maligna, operável ou não, pode haver a indicação do tratamento quimioterápico. A quimioterapia pode ser utilizada como única forma de tratamento (neoplasias circulantes: linfoma multicêntrico), como tratamento neoadjuvante (para reduzir o tamanho do tumor antes da cirurgia), como tratamento adjuvante (após a cirurgia para destruir células cancerosas que possam estar disseminadas pelo organismo) ou nos casos de recidivas.

            A quimioterapia na medicina veterinária tem o objetivo de aumentar o tempo de vida do paciente, com o controle do crescimento tumoral e de metástases.

            Os principais efeitos colaterais estão relacionados à ação das drogas, que agem sobre as células em rápida divisão, neoplásicas ou não, como trato gastrointestinal, podendo apresentar vômitos e diarréia, medula óssea – imunossupressão, queda de pêlo – em algumas raças. Esses efeitos podem ser minimizados com medicação de suporte administrada durante todo o tratamento quimioterápico. Contudo, cada animal responde diferente a quimioterapia, assim como o tratamento também é individual, por isso a necessidade de exames periódicos antes e durante a quimioterapia.


      Sendo assim, em alguns casos de pacientes, caninos e felinos, existe a indicação do tratamento para o câncer, seja com cirurgia, com quimioterapia, radioterapia, ou associação dessas modalidades terapêuticas. Antes de desistir de tratar, busque as opções de tratamentos disponíveis.